Concorrente do ChatGPT, o Bard foi lançado pelo Google na última terça-feira (21/03), buscando usuários e feedback para ganhar terreno sobre a Microsoft. A corrida no setor de tecnologia faz parte da inteligência artificial que vem movimentando o setor desde o final do ano passado.
O Google ressaltou que o experimento permite a colaboração da IA generativa, tecnologia que depende de dados anteriores para criar, em vez da identificação do conteúdo e teve início nos Estados Unidos e Reino Unido onde os consumidores podem entrar em uma lista de espera para acessar o programa antes aberto somente para testadores aprovados.
A proposta da área é colocar a IA em mais mãos de usuários com a esperança de reformular a estrutura de trabalho e formas de realizar negócios. As empresas Google e Microsoft anunciaram novidades sobre IA, em intervalos de dois dias, colocando tecnologia de criação de rascunhos em seus processadores de texto e outros softwares de colaboração, como ferramentas de marketing para desenvolvedores criarem seus próprios aplicativos baseados em inteligência artificial.
Para o diretor sênior de produtos, Jack Krawczyk, o Google está focado nos usuários, quando questionado sobre a competitividade por trás do Bard. Ele informou que os testadores internos e externos recorreram ao chatbot para aumentar a produtividade, acelerar as ideias e aumentar a curiosidade. Durante a demonstração, apresentou o programa que produz blocos de texto em um instante diferente do rival ChatGPT, que é palavra por palavra.
O Bard ainda tem três versões diferentes ou “rascunhos” de qualquer resposta entre os quais os usuários podem alternar, além do botão “dar um Google” como forma de consulta. Mesmo com todas as novidades anunciadas, Krawczyk disse que conhecem as limitações da tecnologia e querem ser prudentes no ritmo que estão trabalhando na implementação.
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